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Historia dos Deuses

Deuses

Júpiter - Zeus

Zeus (nome grego) — Júpiter (nome romano)

ZEUS — DEUS DO PANTEÃO OLÍMPICO

Brilhar; perspectiva ampla; origem da constelação da Serpente e das Ursas; fundador de uma nova era; formar alianças para consolidar seu poder e impor sua vontade sobre os outros; consciência onde leva a atitudes conscientes, onde é exaltado o controle, a razão, a vontade e o poder; rapidez para decidir e imediatamente agir; discurso duro e forte impondo seu poder absoluto; envolvimento emocional para fazer alguma coisa para corrigir os erros do meio ou das pessoas; visão distante; justiça; raio; poder punitivo por uma ação fulminante; aventuras; juizes e advogados; sabedoria e prudência; destino; várias uniões; paixões repentinas; artifícios; pensar grande; postura majestosa; generosidade por desejo de controlar; viagens; tem características sagitarianas.

ZEUS

Governante do Monte Olimpo, rei dos deuses e dos homens, deus do tempo, sexto filho de Cronos e de Réia. Estava destinado a ser comido pelo pai, como seus irmãos.

Mas a mãe o escondeu, dando a Cronos uma pedra para comer. Depois de crescido, Zeus deu uma beberagem a Cronos e o fez vomitar filhas e filhos, que se uniram a Zeus contra os deuses mais velhos.

Usando raios roubados, eles ganharam a batalha e o universo...

Zeus tomara como sua primeira amante Métis - a Prudência. Gaia que representa a terra (uma das divindades primordiais, avó de Zeus), e Urano, o céu, filho e amante de Gaia, haviam revelado a Zeus que se ele tivesse uma filha, e depois um filho homem de Métis, este seria mais poderoso que o pai, e lhe tomaria o poder supremo, assim como ele, Zeus, havia feito a Cronos.

Quando Métis ficou grávida pela primeira vez, Zeus engoliu-a para que a profecia de Gaia não se concretizasse. Ao término da gestação, Zeus começou a ter terríveis dores de cabeça.

Não sabendo a razão das dores que o enlouqueciam, Zeus ordenou a Hefesto, um deus ferreiro, que lhe abrisse a cabeça com um machado.

Da cabeça fendida de Zeus saltou Atena (em grego: Atena; em latim: Minerva), já adulta, inteiramente vestida e armada com a égide e a lança. Atena lançou um terrível grito e dançou a pírrica, dança de guerra.

A égide era um escudo coberto com pele de cabra que funcionava como arma defensiva e ofensiva.

Enquanto deusa da astúcia e da prudência, da guerra, e sobretudo da capacidade de criar estratagemas, engenhos, planos e métodos de ação para realização de objetivos concretos, Minerva tem entre os heróis e os guerreiros, seus favoritos e protegidos.

Assim, muitas de suas histórias mais conhecidas, tratam do auxílio e do aconselhamento que ela presta, imprescindíveis para que os heróis consigam realizar seus feitos mais gloriosos.

Dentre as mais conhecidas são as de Perseu e a Cabeça de Medusa, Os Doze Trabalhos de Hércules, O Cavalo de Tróia e o Mito dos Argonautas.

JÚPITER

Em grego, Zeus. O mais poderoso dos deuses. Era filho de Saturno e de Réia. Saturno recebera de seu irmão Titã o império do mundo, com a condição de que não criaria jamais nenhum filho masculino; todos aqueles que nascessem, seriam devorados por ele.

Réia, que tivera a dor de ver vários de seus filhos devorados pelo marido, sentindo-se novamente grávida, dirigiu-se para a ilha de Creta, onde deu à luz Júpiter; em seguida para enganar o marido, deu-lhe uma pedra embrulhada em panos, que o voraz deus logo engoliu sem se dar conta do logro.

O deus recém-nascido foi aleitado numa gruta do monte Ida pela cabra Amaltéia, e cuidado pelas Ninfas. Logo que Júpiter cresceu e soube ser filho de Saturno, dirigiu-se ao pai a fim de que este o reconhecesse como filho.

Titã, que ignorava a burla, acusou Saturno de fraude; prendeu-o e pôs Júpiter no trono. Este atacou o Titã, libertou seu pai e colocou-o, novamente, no trono.

Saturno, espantado com a força do filho, procurou por todos os meios ver-se livre dele. Júpiter revoltou-se, então, contra o pai, expulsou-o do céu e obrigou-o a ir morar no Lácio.

Feito senhor absoluto do mundo, reservou-se o reino dos Céus, deu os mares a Netuno e os Infernos a Plutão. De tantas amantes teve um número imenso de filhos.

IV ZEUS IV

Zeus é o deus supremo da mitologia grega. Na mitologia romana ele recebe o nome de Júpiter, é em homenagem ao deus dos deuses que foi dado seu nome ao maior dos planetas do sistema solar.

Zeus é o chefe dos deuses no Olimpo e seus símbolos são o cetro, o relâmpago e a águia. Ele governa os céus, tem o poder de lançar raios, dissipar as nuvens e fazer chover abundantemente, assim fertilizando o solo.

Filho de Cronos e Réia, tinha ainda as irmãs Hera, Héstia e Deméter. Havia uma profecia que dizia que um dos filhos de Cronos iria destroná-lo, o que levou Cronos a engolir seus filhos logo que nasciam.

No nascimento de Zeus, Réia quis evitar aquela situação e ofereceu a seu marido, uma grande pedra toda enfaixada, Cronos engoliu-a imediatamente.

Depois de muitos anos, quando Zeus foi apresentado a Cronos, seu pai não o reconheceu e aceitou uma poção preparada com néctar que o fez vomitar a pedra e todos os irmãos e irmãs de Zeus.

Estes se uniram e venceram uma guerra contra os Titãs que durou dez anos, após a vitória, Zeus, Possêidon e Hades dividiram o planeta entre eles e passaram a governar o seu território escolhido.

Zeus é sem dúvida alguma, a maior entidade da mitologia clássica. Esta carta simboliza a grandeza, a pompa, poder, onipotência e a proteção da família.

No sentido positivo também pode significar liderança, popularidade, ambição, evolução e habilidade com cargos de confiança, poder e autoridade. Representa ainda a possibilidade de se atingir o máximo em relação ao que se deseja.

Quando Zeus aparece para um homem é provável que ele precise se defender com mais avidez. Já para uma mulher, pode significar que ela não deva ser tão submissa aos seus namorados ou marido, nem às suas amigas.

Ao aparecer invertida, a carta representa autoritarismo, ressentimento, rebeliões, corrupção ou dominação sexual excessiva. Na vida profissional pode significar falta de capacidade em chefiar ou de talento para posições de autoridade.

A carta Zeus invertida pode significar também brigas e discussões em abundância, escândalos e até confusões e problemas com a lei.

Numa analogia com o Tarô de Marselha, Zeus corresponderia ao Imperador, que é a corporificação da autoridade e da lei.

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HERMES — MERCÚRIO

Hermes (nome grego) — Mercúrio (nome romano)

HERMES

Filho de Zeus e mensageiro aos mortais, protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões e dos malandros, guardião dos viajantes, festejou o dia em que nasceu com o roubo do gado de Apolo.

Enganou os que o perseguiam com uma pista engenhosamente falsa. Apanhado, alegou que era muito moço para roubar. Talvez com alguma ironia, esse trapaceiro foi feito deus não apenas do comércio: também dos oradores e escritores.

 

MERCÚRIO

Filho de Júpiter e da Atlântida Maia. Era o mensageiro dos deuses. Nasceu sobre o monte Cilene, na Arcádia. Foi criado e educado pelas Estações. Não há, na Mitologia, divindade que tenha tantas atribuições como Mercúrio.

Intérprete e ministro fiel dos demais deuses, sobretudo de Júpiter, servia com zelo em todas as oportunidades, mesmo as menos honestas. Era o encarregado de todos os negócios do Olimpo.

Conduzia aos Infernos as almas dos mortos (psicopompo) e também as trazia quando necessário. O corpo somente morria quando Mercúrio cortava definitivamente os laços que unem a alma ao corpo.

Consideravam-no o deus da eloqüência, dos comerciantes e dos ladrões. Contam que logo depois de nascido ele saltou do berço, fugiu da gruta e, encontrando uma tartaruga, matou-a.

Jogou fora a carne e da carcaça fez a lira, estendendo nela sete cordas de tripa de ovelha.

Em, Piéria, na Macedônia, roubou cinqüenta novilhos de Apolo. Para não ser descoberto, envolveu os pés em pano, e voltou de costas, caminhando sobre as pegadas.

Retornou para sua gruta, fez fogo matou dois novilhos, ofereceu uma parte em sacrifício e foi, novamente para o berço. A mãe, que percebeu tudo, ameaçou-o com a ira de Apolo.

Mercúrio afirmou que não temia o poderoso deus. As aves agoureiras contaram a Apolo quem era o ladrão das suas reses. Mercúrio nega o furto e é levado à presença de Júpiter.

Constrangido termina mostrando onde escondera as restantes. Para serenar Mercúrio dedilha algumas melodias na sua lira. Apolo, embevecido, propõe uma troca: dá-lhe o caduceu e Mercúrio a lira.

Representam-no jovem com um caduceu numa mão e uma bolsa na outra. Sobre a cabeça tem um chapéu alado e nos pés asas pequenas.

I HERMES I

O arauto dos deuses, Hermes é a divindade grega conhecida como patrona dos viajantes. Eqüivale a Mercúrio na mitologia romana, em que é tido como deus da indústria e do comércio, e o deus mensageiro do Olimpo.

Segundo a lenda, já no primeiro dia de vida Hermes inventou a lira e roubou os bois que pertenciam a Apolo. Ao perceber a falta de seu gado e saber quem era o ladrão, Apolo levou o pequenino garoto até seu pai Zeus.

Durante a acusação, Hermes tocou lira e divertiu os velhos deuses, além de distraí-los. No final, Hermes ofereceu sua lira a Apolo, este deu em troca uma vara mágica com víboras enroladas junto com algumas ovelhas.

Participava de todos os negócios divinos como ministro ou servidor, deus da eloqüência, rege as encruzilhadas (é o deus Mercúrio que entra no inferno para encaminhar as almas junto com o Arcanjo Miguel).

Hermes é considerado como o guia dos heróis aventureiros e dos viajantes perdidos. A pedido de Zeus, Hermes raptou a mortal Io do gigante de 100 olhos Argos.

Depois desse feito Hermes passou a ser padroeiro dos ladrões, jogadores e oradores.

O mensageiro celestial é visto quase sempre na figura de um jovem esbelto e atlético.

Os símbolos de Hermes são uma vara com duas cobras enroladas (emblema da medicina), o capacete alado e as sandálias aladas.

A carta Hermes quer dizer ao consulente: velocidade, astúcia, equilíbrio, adaptabilidade, diplomacia e comunicabilidade, habilidade literária, para comércio e negociações.

Na vida profissional, ótimas perspectivas para trabalhos investigativos e em profissões relacionadas com medicina. Hermes sempre traz sinal de viagens, comércio, aprendizado e todo tipo de atividade mental.

Na posição invertida, a carta significa charlatanismo, artimanhas, trapaças, falsidades, espionagem, desequilíbrio ou preguiça mental e problemas de comunicação.

Numa analogia com o Tarô de Marselha, Hermes corresponderia ao Mago, símbolo da criatividade com astúcia.

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HERA — JUNO

Hera (nome grego) — Juno (nome romano, é uma lua de Júpiter)

HERA — A GRANDE DEUSA DO OLIMPO

Protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares, era esposa e irmã de Zeus, uma das que tinham sido vomitadas por Cronos.

Algumas histórias diziam que Zeus a namorou durante 300 anos, até que ela consentisse em casar-se com ele. Hera aparece nas histórias sempre como uma esposa traída.

JUNO

Juno é um asteróide relacionado com as relações conjugais. Ele traz uma energia para definirmos nosso ponto de vista com relação ao casamento.

Ele nos diz o que esperamos das pessoas que escolhemos para nos casarmos e o que esperamos obter da nossa relação conjugal.

Por exemplo, Juno em Escorpião: Você espera que as suas relações conjugais se dêem em um clima de sensualidade e paixão. E que um traga para o outro intensidade emocional e vontade de transformação.

Significa: protetora; reconciliação; deusa belíssima; quer comprometimento; amores legítimos; deusa do casamento; ricos presentes; lua de mel; fecundidade; onde temos fidelidade e ou fidelidade radical aos compromissos; monogamia; depois do comprometimento pode vir a reinar, ter poderes; parceria e igualdade; não deixa o dever do casamento; capacidade diplomática para manipular; pode ser ciumenta, possessiva e implacável; os fins justificam os meios; perseguição implacável; tem características librianas.

II HERA II

Hera é a deusa do casamento e da maternidade, além da personificação feminina do céu. Seu emblema é o pavão e tem por atributos a romã (símbolo do amor conjugal e da fecundidade) e um cetro encimado por um cuco.

Hera é a esposa de Zeus e rainha do Olimpo. Apesar do casamento ser muito comemorado e muito prestigiado no Olimpo, isto não significa que Zeus parou de ter relações extraconjugais.

Como Hera é muito ciumenta, realizou diversas vinganças contra as suas rivais, uma vez tentou acorrentar o marido que, por sua vez, ficou muito irritado e a suspendeu nos ares.

O ciúmes de Hera, suas vinganças cruéis contra as numerosas rivais e os constantes esforços para atrapalhar os outros relacionamentos do marido, são bem conhecidos através da literatura clássica.

Mesmo sendo cruel, Hera continuou sendo venerada e sua reputação de protetora do lar e do casamento permaneceu.
Corresponde a Juno na mitologia romana.

Em torno dela existem várias versões lendárias em que o tema principal é o conflito com o esposo, pois é muito ciumenta.

A carta da deusa Hera significa dignidade, fidelidade, paciência, resistência e compreensão. Amor intenso, necessidade de competir com o parceiro e capacidade, muita segurança pessoal para enfrentar ocasiões e pessoas bastante difíceis. Também é sinal de força e respeito para quem realmente merece.

Quando a sua carta aparece invertida, pode ser que haja infidelidade do cônjuge, ciúmes exagerado e destrutivo tanto para si mesmo como para os outros.

Sentimentos de vingança e rancor totalmente desnecessários. Existem quase sempre pouca responsabilidade com compromissos quando o objetivo já foi conseguido e falta consideração com pessoas que não sirvam para uso imediato.

Ao aparecer para os homens, pode representar muito ciúmes e que são consideravelmente possessivos. Para as mulheres o significado é que se pode ser uma ótima mãe e esposa, mas também indicação de instabilidade feminina contra qualquer tipo de machismo.

Numa analogia com o Tarô de Marselha, Hera corresponde à Papisa, símbolo do bom senso e da sabedoria.

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DEMÉTER — CERES

Deméter (nome grego) — Ceres (nome romano)

CERES ou DEMÉTER

Deusa mãe da Terra; função de proteger, abençoar e garantir a fertilidade; arte de semear, colher e fabricar o pão; potencial de nutrição; não pertencer a ninguém; arquétipo materno; descobrir razão para viver; posse e obstinação; necessidade de acompanhar os ciclos da vida; tem características taurinas.

DEMÉTER

Deusa das colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos, negou seus dons quando Zeus permitiu que Hades lhe levasse a filha, Perséfone, para o inferno. Houve fome até que se chegou a um acordo.

Perséfone só passaria no inferno um terço do ano. Deméter se abrandou e as colheitas tornaram a florescer.

CERES

Em grego Deméter. Filha de Saturno e Ops e irmã de Júpiter. Ceres é a deusa da terra cultivada, e, por conseguinte, da agricultura. Desposou um filho de Júpiter e gerou Pluto, o deus da riqueza.

Viajou longamente em companhia de Baco, ensinando aos homens a arte de cultivar os cereais. Com Júpiter teve duas filhas, Ferefate e em seguida Prosérpina que foi raptada por Plutão enquanto colhia flores.

Inconsolável com a perda da filha, Ceres acendeu uma tocha no vulcão Etna e saiu a sua procura.

Fatigada de tanto caminhar, deteve-se na corte de Céleo, que a acolheu com bondade. Ceres retribuiu ensinando ao rei e seu filho a agricultura.

De lá Ceres foi à Lícia, onde transformou os camponeses em rãs pois tinham sujado as águas que ela queria beber. Ficou sabendo da Ninfa Aretusa, que Prosérpina tornara-se esposa de Plutão.

Imediatamente subiu aos Céus em seu carro e suplicou à Júpiter que lhe restituísse a filha. Júpiter encarrega Mercúrio, para quem os caminhos para o inferno não tem mistério, de trazer Prosérpina.

Infelizmente a jovem por ter comido um bago de romã ficou ligada para sempre aos infernos...

Como consolo à Ceres, ficou estabelecido que Prosérpina desceria anualmente ao reino do seu esposo, durante a estação hibernal, quando a terra repousa; o resto do ano em companhia de sua mãe.

Ceres contente voltou a trabalhar pela alimentação dos mortais. Conta-se que na antiguidade ninguém poderia morrer sem que Prosérpina lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida.

O culto de Prosérpina foi bastante desenvolvido na Sicília. Ela presidia os funerais. Os amigos do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira, em honra à deusa infernal.

Entre os arcadios, afirmava-se que Prosérpina fazia reencontrar os objetos perdidos.

III DEMÉTER III

Deusa da fertilidade e patrona dos mistérios na mitologia grega, Deméter é sempre desenhada na figura de uma mulher bonita, madura e séria. Seus símbolos são espigas de milho e uma tocha.

Entre os romanos a deusa das colheitas chamava-se Ceres. Deméter amava ardentemente Perséfone, sua filha. Perséfone foi raptada por Hades aparentemente com o consentimento de Zeus.

A mãe procurou desesperadamante por sua filha em todos os lugares, quando soube do ocorrido, retirou seus poderes de fazer crescer os frutos e os grãos da Terra.

Assim, Zeus foi obrigado a interferir na questão e ordenou que Hades devolvesse a filha de Deméter, desde que Perséfone não houvesse comido nada enquanto estivera no inferno (reino de Hades).

Tinha comido sim, grãos de romã, símbolo do casamento. Zeus decidiu então, depois de um acordo com Deméter, que Perséfone deveria permanecer um terço do ano no inferno com o marido e dois terços do ano no Olimpo com a mãe.

Esta história simboliza o porquê as frutas crescem em determinadas fases do ano e em outras não. A palavra cereal deriva-se do nome Deméter na mitologia romana (Ceres). Na Grécia, o templo de Elêusis era dedicado ao culto de Deméter.

Sua carta expressa para o consulente felicidade, fecundidade, fertilidade, perseverança, multiplicação, amor materno (intenso pelos filhos), preocupação, perseverança, investigação e sacrifício.

Indica ainda, o oculto, misterioso ou paranormal. Deméter ou a grande mãe, é representada pela lua cheia, é a deusa mãe, o grande ventre da Terra, símbolo do amor incondicional, da energia e da afetuosidade.

Quando Deméter está no sentido invertido, expressa como todas as outras cartas, traços negativos, superstição, exacerbada, esterilidade, experiência sem sucesso, sentimento de posse pelos filhos em excesso ou abandono do dever e futilidade.

Se Deméter sai para os homens, significa que podem ser bons fazendeiros, jardineiros e filósofos. Para as mulheres significa que elas devem evitar homens muito emocionais ou possessivos, já que podem dificultar as habilidades delas intelectualmente e até como mães.

Uma grande vantagem das pessoas muito influenciadas por Deméter sobre as outras, é a capacidade em se adaptar às diversas situações ou ambientes.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Deméter corresponde à Imperatriz, símbolo da fertilidade e intuição.

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DIONISO — BACO

Dioniso (nome grego) — Baco (nome romano)

DIONISO

Dionysus, deus do vinho e da fertilidade, da vida alegre e da hospitalidade, era filho de Zeus e de uma mortal. A ciumenta Hera destruiu-lhe a mãe e transtornou-lhe o juízo.

Errava pela terra rodeado de sátiros e mênades. Símbolo da vida dissoluta, presenteou a Grécia com o vinho, às vezes benéfico e tantas maléfico.

V DIONISO V

Dioniso é filho de Zeus e Sêmele. Na Grécia antiga ele era considerado o deus do vinho. Na mitologia romana corresponde a Baco. Ele é sempre retratado como um deus jovem e belo.

Seus símbolos são a videira e a hera (planta trepadeira da família das araliáceas), além do tirso (bastão enfeitado com hera e ramos de videira).

Ao saber que seu marido estava tendo um caso de amor com Sêmele, a ciumenta Hera disfarçou-se de enfermeira e matreiramente sugeriu para Sêmele que seu amante deveria aparecer diante dela como ele realmente era, senão como ela poderia realmente saber se ele não era de fato um terrível monstro?

Assim, Zeus foi obrigado a mostrar sua verdadeira forma para Sêmele, apesar de Zeus ter implorado para que não lhe pedisse tal favor. Ele sabia que isto significava o morte de sua amada. Dito e feito.

Milagrosamente, um grosso pedaço de arbusto protegeu o bebê, ainda não nascido que estava no útero de Sêmele, contra o esplêndido fogo celestial de Zeus.

Segundo a lenda, Zeus teve que defender Dioniso várias vezes da fúria de Hera, e mesmo assim, os poderes da ciumenta deixaram Dioniso insano.

Depois de muitos anos de sofrimento, Dioniso recuperou a sanidade, foi considerado divindade e bem recebido no Olimpo por seu pai.

As pessoas muito influenciadas por Dioniso podem sentir fraqueza de caráter, mas podem superar esse problema sem muita dificuldade com disciplina e ponderação.

Da mesma maneira, podem enfrentar a sua tendência para masoquismo e de autodestruição.

Esta carta simboliza transformação e ao mesmo tempo estabilidade, organização, realização, poder, progresso material e principalmente honestidade.

Quando a carta de Dioniso aparece invertida, simboliza imaturidade, vacilação, futilidade, limitação e um grande perigo de se abusar do álcool, narcóticos, ou qualquer tipo de droga ou estimulante químico.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Dioniso corresponde ao Imperador, símbolo do poder e da estabilidade, ou ao Papa.

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HERÁCLES — HÉRCULES

Herácles (nome grego) — ? (nome romano)

VI A ESCOLHA DE HÉRCULES VI

Herói tebano, filho de Zeus e de Alcmena, é um semideus. Famoso por sua impressionante força física. Empregou grande parte de sua vida na famosa jornada conhecida como Os 12 Trabalhos de Hércules, a mando de Euristeu, rei de Mecenas.

Originalmente Hércules era chamado pelos gregos de Herácles, o que significa "a glória de Hera". Já no nascimento de Hércules, Hera enviou duas serpentes para acabar com o semideus ainda no berço, mas o menino as estrangulou com sua incrível força.

Hera tinha ciúmes porque Zeus pretendia ter como filho e herdeiro do trono alguém bastante forte para proteger não só os mortais, mas também os imortais.

Hércules, como filho de Alcmena (descendente do fortíssimo Perseu), era o principal candidato de Zeus.

Hércules é um herói que destruiu vários monstros e teve inúmeras conquistas, a mais conhecida é sobre a Medusa (que transformava todos em pedra ao se olhar para seus olhos), de quem cortou a cabeça.

Em suas lutas, Hércules, tinha sempre que optar entre a força e a resolução intelectual, embora quase sempre optasse pela primeira alternativa.

Segundo algumas versões, o famoso herói teve que escolher entre duas condutas de vida completamente opostas.

Ele é representado como um gigante barbado, coberto com uma pele de leão e portando uma grande clava.

A carta da Escolha de Hércules simboliza um momento de opção, liberdade, livre-arbítrio, energia, força, otimismo, cautela necessidade de enfrentar provas e uma personalidade criativa que nunca se encontra em estagnação.

Na posição invertida significa dispersão, insatisfação, imprudência, separação, temperamento explosivo e complexos de culpa.

Pode significar também que o consulente está muito envolvido em problemas de outra pessoa, deixando os seus próprios de lado.

Para ambos os sexos, a Escolha de Hércules quer dizer, que a hora da opção chegou ou está prestes a chegar, pode ser tanto no sentido amoroso, como no sexual, intelectual e material.

Por isso, não é raro que esta carta indique a vinda de um grande novo amor, uma mudança de emprego ou de profissão.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, a Escolha de Hércules corresponderia aos Amantes, símbolo do livre-arbítrio e da cautela.

 

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ARES — MARTE

Ares (nome grego) — Marte (nome romano)

ARES

Deus da guerra, simbolizado apropriadamente pelo abutre, era detestado pelos pais, Zeus e Hera, mas era estimado por Hades, porque as guerras que Ares provocava aumentavam a população do inferno. Ares embaraçou os outros deuses quando ele e Afrodite foram surpreendidos num encontro amoroso pelo marido de Afrodite, Hefesto, que os apanhou com uma rede quase invisível. Mas Ares, embora fosse um guerreiro persistente, nem sempre tinha êxito. Foi capturado pelos gigantes e ferido três vezes por Héracles e uma vez por Diomedes. Como símbolo da guerra e de seus males, sofrimentos e tristezas, infundia respeito e terror aos gregos, mas nunca foi objeto de adoração.

MARTE

Deus da guerra. Conforme Hesíodo, era filho de Júpiter e de Juno. De acordo com os poetas latinos, Juno, invejosa de ter Júpiter tirado Minerva de seu cérebro, quis imitar a façanha, e produzir um filho sem o concurso de seu esposo ou de qualquer outro homem.

Resolveu dirigir-se para o Oriente, a fim de aí encontrar os meios propícios a tal realização. Fatigada do caminho, sentou-se ao pé do templo da deusa Flora, que lhe perguntou a causa da sua viagem.

A deusa, ouvindo seu desejo, mostrou-lhe uma flor maravilhosa, a qual, pelo simples contato, fecundava qualquer mulher, sem o auxílio de qualquer homem.

Assim deu a luz a Marte, que foi confiado aos Dáctilos. O jovem tornou-se árbitro dos combates. Marte teve inúmeras amantes, mas amava sobretudo Vênus, esposa de Vulcano, que os apanhou em pleno adultério. Teve inúmeros filhos.

É o deus da guerra feroz, sangrenta, brutal, ao passo que Minerva é a deusa da guerra estratégica, hábil e inteligente. Dizem que sua voz era mais estridente que a de dez mil homens.

Os gregos não o veneravam e dizem ser odiado pelas próprias divindades. Os Romanos, porém, prestaram-lhe culto excepcional, chegando a ser o deus nacional.

Era o pai de Rômulo e Remo, ligados a fundação de Roma. Figuram-no armado de escudo, com capacete e lança.

VII ARES VII

No Olimpo ele era o deus da guerra, Ares é descrito como um guerreiro valentão, forte e másculo, mas insensível. Seus símbolos são todas as armas de guerra e destruição.

Como Ares era bastante impulsivo, Atenas era naturalmente sua inimiga, pois ela possuía inteligência, sensatez, autocontrole e ao mesmo tempo suas habilidades como guerreira eram extraordinárias.

Logicamente Ares não gostava da concorrência, até porque teria poucas chances em um conflito com Atenas.

Filho de Hera e Zeus, Ares corresponde a Marte na mitologia romana. As qualidades bélicas de Ares ficaram muito conhecidas nos idiomas modernos.

A carta do deus Ares significa um caráter industrioso, coragem, vigor, força muscular, eficácia em seus empreendimentos e uma paixão (ou várias) incontrolável.

Este deus significa para os homens que podem ser vistos facilmente como machistas e chauvinistas, quanto aos traços negativos. Em relação as influências positivas, pode-se observar que muitos podem ser grandes soldados, líderes militares ou sindicais e são quase todos muito trabalhadores.

A carta de Ares significa positivamente para as mulheres, que elas podem se dar bem em serviços militares, polícia ou indústria e que não são submissas a homem nenhum.

Negativamente, significa que podem ser explosivas e podem até ser alguma líder de “gang” de rua. As pessoas de ambos os sexos muito influenciadas por esta carta, têm ótimas oportunidades de serem excelentes vendedores.

Quando Ares sai na posição invertida, revela insensibilidade, atrevimento, agressividade, brutalidade, sentimento de pena de si mesmo, falta de educação e bons modos, conflitos e uma personalidade briguenta.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Ares corresponde ao Carro, símbolo de equilíbrio com segurança.

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TÊMIS — NÊMESIS

VIII TÊMIS E NÊMESIS VIII

Têmis é a deusa da ordem e da justiça, enquanto que Nêmesis é a deusa da vingança divina, da ira justiceira ou da retribuição.

Têmis é descrita como uma mulher madura que segura a balança da justiça, o seu símbolo. Nêmesis é uma deusa alada e seus símbolos são ramo de maçã, roda e uma coroa prateada.

Têmis e Nêmesis são os dois lados de uma mesma moeda, a da justiça. Um lado representa a superação dos obstáculos da vida, o outro representa a luta interna do ser humano para alcançar o equilíbrio.

Em ambos os casos, para as pessoas muito influenciadas por esta carta, deve-se usar a imparcialidade como a principal arma de enfrentar os problemas da vida.

A deusa Têmis, também era conhecida por ser muito sábia, o fato de ser conselheira de Zeus valorizava os seus conselhos. No Olimpo suas tarefas eram manter a ordem, regularizar as cerimônias e presidir os rituais públicos. Era uma deusa do bem.

Tendo como missão punir os faltosos, Nêmesis vingava o rompimento dos juramentos, castigava os filhos que ofendiam aos pais, humilhava os orgulhosos, vingava o rompimento dos juramentos e consolava as amantes abandonadas.

Ela despertava o temor do remorso e do castigo. Era na maioria das vezes parcial, o que comprometia o seu sentido de justiça.

Quando esta carta aparece em pá (Têmis), expressa justiça, ordem, austeridade, imparcialidade, disciplina, julgamentos corretos e decisão. Ao aparecer invertida (Nêmesis), indica retaliação, intolerância, abuso, excesso de severidade, punição, prejuízo e falta de equilíbrio.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Têmis corresponderia à Justiça, símbolo da integridade e da disciplina e Nêmesis seria a Justiça invertida.

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CRONOS — SATURNO

Cronos (nome grego) — Saturno (nome romano)

CRONOS — DEUS DO TEMPO

Primeiro Édipo; tempo; separador; o controle; o limite; a lei, ordem e disciplina; construir o futuro; igualdade e justiça para todos; autoridades e instituições; tradição; dificuldade em aceitar aquilo que não seja oficial, acadêmico ou institucional; o pai; essencialmente fiel; medo X admiração.

SATURNO

Em grego, Cronos, o Tempo. Saturno, filho de Celo ou Urano e Gaia. Ocupou o trono após castrar o pai com uma foice, atendendo solicitações da mãe uma vez que Urano não reconhecia os filhos e após nascerem devolvia-os ao tártaro, o interior da terra.

Saturno recebera de seu irmão Titã o império do mundo, com a condição de que não criaria jamais nenhum filho masculino; todos aqueles que nascessem, seriam devorados por ele.

Réia, que tivera a dor de ver vários de seus filhos devorados pelo marido, sentindo-se novamente grávida, dirigiu-se para a ilha de Creta, onde deu à luz embrulhada em panos, que o voraz deus logo engoliu sem se dar conta do logro. Geralmente é representado como um velho com uma foice.

IX CRONOS IX

Ele é o senhor do tempo Filho mais jovem das uniões entre o Céu e a Terra, que tiveram dezoito filhos, são eles: três Hecatônquiros, monstros com cem mãos que administravam os terremotos; três ciclopes, os fabricantes de relâmpagos; e os titãs, seis irmãos e seis irmãos, dentro os quais, Cronos era um deles.

O Céu encarcerou os Hecatônquiros e os ciclopes no Tártaro, daí Réia indignou-se e elaborou com os filhos uma revolta contra o pai.

Cronos armado de uma foice que a mãe lhe dera, corta os órgãos genitais do pai e os joga no mar. Do sangue que se derramou sobre a terra procriaram os gigantes e da espuma formada no mar gerou-se Afrodite.

Os Titãs destronaram seu pai, soltaram seus irmãos aprisionados e nomearam Cronos como seu rei. O novo rei aprisionou os Hecatônquiros e os ciclopes no Tártaro novamente, logo ao tomar posse do reinado.

Então Cronos casou-se com a irmã Réia, tiveram seis filhos, mas Cronos os devorava quando nasciam temendo perder o trono para um deles.

Cronos é considerado como sendo o senhor dos deuses durante o ciclo das divindades tenebrosas, época em que governavam as forças destrutivas.

Na mitologia romana ele corresponde a Saturno.

Esta carta significa acumulação de conhecimento, sabedoria, informação, circunspeção como melhor forma de enfrentar a traição, discrição estudo e paciência.

Retorno de um projeto abandonado há muito tempo. O consulente precisa de muita paciência e dedicação, além de muito cuidado a cada nova etapa iniciada.

Ao surgir invertida, esta carta proporciona tristeza, destruição, receios, desconfiança, perda de seu grande interesse pelo novo ou pesquisa e investigações.

Significa principalmente um vazio na vida do consulente e maus conselhos, tanto os recebidos como os oferecidos.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Cronos corresponderia ao Ermitão, símbolo do conhecimento e da paciência.

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ESFINGE

X A ESFINGE X

A Esfinge é filha de Tifão e Équidna. Foi enviada por Hera para punir a cidade de Tebas, a qual tinha desrespeitado a deusa do Olimpo.

A Esfinge grega, ao contrário da egípcia, não era nada amigável. Ela se instalou em um monte perto de Tebas e perguntava a seguinte charada para todos que passavam:

Quem, com apenas uma voz, tem às vezes dois pés, às vezes três, às vezes quatro e é mais fraco quanto tem mais pés?

Qualquer pessoa que não soubesse responder esta pergunta era imediatamente devorado pela Esfinge. Até que um dia, Édipo deu a resposta certa: "O homem, que engatinha durante a infância, anda com os dois pés na idade madura e se ajuda com uma bengala na velhice".

Ao ouvir que seu enigma tinha sido revelado a Esfinge se atirou da montanha e espatifou-se no vale abaixo. Em agradecimento a Édipo o povo de Tebas o fez seu rei.

A Esfinge tem como símbolo um leão alado. Ela é um monstro fêmea, que é descrito e retratado como uma criatura com cabeça e peito de mulher, corpo de leão, cauda de serpente e asas de águia.

Pessoas muito influenciadas pela Esfinge, geralmente possuem o bom senso e a capacidade para serenamente resolver e lidar com seus próprios problemas, o que lhes garante uma boa auto-estima e a possibilidade de adquirir as boas coisas da vida.

No amor, a Esfinge determina uma boa solução, embora com a presença de alguns pesares e dores. Esta carta é o início de uma etapa em que as influências negativas se revelarão com maior intensidade.

A Esfinge invertida significa que fracassos e retrocessos serão inevitáveis.

Significa para o consulente a vinda ou a existência de um problema ou enigma que precisa ser resolvido, mudança, iniciativa, ascensão, supremacia e êxito.

Por outro lado, ao aparecer na posição invertida a Esfinge indica fracasso, má sorte, mau humor, inconstância e interrupção.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, a Esfinge corresponderia à Roda da Fortuna, símbolo do êxito e supremacia.

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ATENA — MINERVA

Atena (nome grego) — Minerva (nome romano)

PALAS-ATENA ou PALAS ATENÉAI
DEUSA DA JUSTIÇA E DA SABEDORIA

Atená, virgem padroeira das artes domésticas, deusa da sabedoria e protetora na guerra dos que lhe rendiam culto, nasceu da fronte de Zeus, já adulta...

Atena, nos primeiros tempos, era representada como uma jovem, mas foi envelhecendo como Atenas, sua cidade favorita. No fim, era representada como uma figura matronal, sob cuja proteção florescia o que havia de mais valioso na civilizada Atenas: a inteligência e as artes apuradas de viver.

Dizia-se que inventara a flauta, mas desprezara femininamente o instrumento ao ver como seu rosto ficava desfigurado quando ela enchia de ar as faces, para soprar...

Embora tivesse ajudado aos gregos a vencer em Tróia, vingou-se dos heróis que deixaram de lhe prestar as homenagens devidas.

Estabeleceu o domínio da lei e até o conceito da misericórdia, no julgamento que libertou Orestes das temíveis Fúrias depois de haver assassinado a mãe por ordem de Apolo.

Dizia-se que ganhara a devoção de Atenas por haver dado a oliveira de presente à humanidade...

Poder mental; prudência e sabedoria; habilidade para soluções práticas; criação psíquica; capacidade de reflexão; diplomata; ideais elevados; ótimas secretárias; o lado urbano; apreciação da vida social; jantares; receber e organizar festas e reuniões; prazer requintado; bem estar social; filosofia; mãos e mentes trabalham juntas; amante da beleza e da perfeição.

MINERVA

Em grego Atena (Palas Atena ou Palas Atenéia). Deusa da Sabedoria, da guerra, das ciências e artes, era filha de Júpiter. Depois que Júpiter devorou sua primeira mulher, Métis, passou a sentir-se mal e surgiu-lhe uma terrível dor de cabeça.

Pediu então para que Vulcano lhe abrisse a cabeça ao meio, de onde saiu, instantaneamente Minerva completamente armada.

Foi imediatamente admitida entre os deuses, tornando-se uma das mais fiéis conselheiras de seu pai. Seu pássaro favorito é a coruja, cujo olhar penetra nas trevas, assim como a inteligência penetra na obscuridade das coisas...

XI ATENA XI

Atena é a deusa da inteligência, das artes e do saber. Ela era inicialmente na Grécia, apenas o gênio protetor da cidade de Atenas, mas a crença e a imaginação populares a promoveram para o posto de uma divindade superior.

Na Grécia e também em Roma, Atena era a padroeira dos tocadores de flauta e todos os trabalhadores de qualquer ramo artístico.

Zeus, Hera e Atena eram as divindades mais veneradas no mundo greco romano. Atena era uma deusa virgem por sua própria escolha, pois recebeu não apenas uma, mas várias propostas românticas de seus admiradores.

Sua destreza e estratégia eram tamanhas como deusa guerreira que só mesmo Ares, o deus da guerra, poderia competir com ela, em um campo de batalha.

Lança, escudo, capacete, coruja, flauta e oliveira são os símbolos de Atena. Conhecida como deusa do Olimpo e filha de Zeus, Atena é considerada uma guerreira invencível e sábia. Na mitologia romana corresponde à Minerva.

A carta Atena quando está na posição para cima indica, sabedoria, cura, engenhosidade, talento intelectual e musical, auto-disciplina e um caráter forte.

Tendência para ser protetor dos outros e capacidade para esclarecer, ensinar e liderar os menos privilegiados. A cabeça governando o coração.

Agora, quando Atena aparece na posição invertida, significa desprezo intelectual pelos outros, agressividade descontada em alvos errados.

Apelo a desumanidade quando os objetivos ou metas são ameaçados e desrespeito com a individualidade alheia.

Quem é muito influenciado por Atena raramente erra o lado para o lucro pessoal. Geralmente, para as mulheres, revela muita preocupação com a carreira profissional, dedicação e ao mesmo tempo uma vida calma.

Já para os homens, aponta uma intuição lógica que lhes proporciona segurança e confiança em si mesmos e em outras pessoas.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Atena corresponde à Força, símbolo da inteligência com valentia.

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PROMETEU

XII PROMETEU XII

Titã letrado e estudioso, amigo da humanidade, Prometeu em geral é visto como um homem maduro, belo, sério e esperto.

Segundo uma antiga lenda grega, Prometeu foi o criador da humanidade, ele construiu o corpo do primeiro homem com uma mistura de barro e água (suas próprias lágrimas, segundo alguns), no qual a deusa Atena introduziu vida e alma.

Prometeu pediu para a deusa Atena que o levasse até o Olimpo, ela o satisfez. Quando Prometeu desceu dos céus e passou pelo carro de Apolo, roubou uma fagulha do fogo divino e deu para o homem.

Este episódio provocou irritação em Zeus, que resolveu vingar-se...

Zeus mandou que Ares acorrentasse Prometeu ao Cáucaso, onde uma águia (filha de Tifão e Equidna), iria devorar-lhe o fígado durante todo o dia, enquanto que à noite o fígado se restauraria para que a ave continuasse a torturá-lo eternamente.

Curiosidade: Prometeu, que era irmão de Atlas, também se desentendeu com Zeus. Seu castigo foi ter a perna acorrentada no alto de um penhasco para que as águias devorassem seu fígado com ele ainda vivo.

Por conta desse fato mitológico, existe uma técnica cirúrgica de hepatectomia parcial chamada "Técnica de Prometeu", na qual porções do fígado são retiradas em pequenos fragmentos...

Constantemente Prometeu ajudava os humanos desfavorecendo os deuses. Seus símbolos são figuras do ser humano de barro, arca, borboleta e nártex.

Sua carta manifesta liberalismo, ajuda externa, hesitação, escolha errada, falta de vontade, traição, abandono, sacrifício por causas elevadas, capacidade de participar dos sofrimentos das pessoas alheias e conquistas espirituais.

Quando a carta sai invertida, expressa total falta de praticidade, projetos irrealizáveis, impotência para agir, excesso de confiança, fuga da realidade, uma causa perdida ou inatingível e necessidade de reavaliar objetivos.

As características de Prometeu não se relacionam com o tempo permanente, mas revelam a situação do consulente durante o momento atual, por isso há sinal de mudanças próximas. Em relação a essas mudanças, nunca se amedrontar.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Prometeu corresponderia ao Enforcado, símbolo de hesitação e abandono.

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HADES — PLUTÃO

Hades (nome grego) — Plutão (nome romano)

HADES — DEUS DOS INFERNOS

Descida ao próprio subterrâneo e ao inconsciente coletivo; memória cármica; acompanhar almas - terapeutas que lidam com doenças terminais - médiuns; o subterrâneo e as profundezas; onde eu tenho dificuldade de ser entendido; difícil de ser compreendido pela lógica humana; compulsões; vida celibatária ou prostituição; quando bem utilizado: poderosa vivência iniciática da vida e da morte; aprender a abrir mão; tem características escorpianas.

 

PLUTÃO

Em grego Ades ou Hades. Deus dos Infernos. Filho de Saturno e de Réia, irmão de Júpiter e de Netuno. Plutão significa "o que se enriquece com os despojos humanos"; tem, também, o nome de Orco.

Temido pelos seus súditos, odiado pelos mortais, poucos foram os templos ou altares que os antigos lhe dedicaram. Plutão sai dos infernos para ajudar seu irmão, Júpiter, contra os gigantes e para raptar Prosérpina, filha de Ceres.

XIII HADES XIII

Hades tem como símbolos o capacete da invisibilidade e o cipreste. É descrito como um deus de meia idade e com fisionomia severa. Na mitologia romana corresponde a Plutão.

Ela é irmão de Zeus e Possêidon. Na partilha do Universo, ficou com o império dos infernos. Agradecido a Zeus, por tê-lo retirado das entranhas do pai, que o tinha devorado, Hades colaborou com o irmão, rei do Olimpo a derrotar os Titãs.

Já que nenhuma deusa quis casar-se com ele, talvez por possuir uma aparência rude e hábitos cruéis, Hades deu um jeito, raptou Perséfone e tornou-a a rainha dos infernos e sua esposa.

Ele usava um capacete que o deixava invisível, assim quando queria transitar pelo mundo terreno, ninguém podia notar sua presença.

A carta do deus do inferno indica para o consulente uma transformação radical, renascimento, desprendimento em relação ao supérfluo, novas perspectivas, lucidez mental, libertação dolorosa e insegurança financeira.

Hades na posição invertida revela imobilidade, abandono forçado, avareza, tristeza, ruína e fracasso. Também há indicação de que as transformações ou não se realizam ou demoram muito tempo para ocorrer, além de incapacidade de ação em momentos desfavoráveis.

Nem todas as características reveladas por Hades são negativas, já que na maioria das vezes essas mudanças anunciam libertação, eliminação de uma condição opressiva ou que deprime de uma maneira considerável o consulente.

Grandes transformações podem ser sinal ainda de mudança de casa, cidade, estado e até país.

Assuntos como política e religião podem abalar a personalidade e bestializar as pessoas muito influenciadas por Hades, pois estes podem transformar amigos íntimos e familiares em inimigos de uma hora para outra, apenas por terem opiniões consideradas opostas ou muito divergentes.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Hades corresponderia à Morte, símbolo de mudanças e transformações.

ASTROLOGIA

Plutão habita os confins do Sistema Solar, o seu lado mais escuro. Ele preside todos os processos subterrâneos, tudo que se desenvolve no interior das coisas, acumulando uma imensa energia potencial, um poder avassalador, que pode tanto destruir como construir.

Plutão rege o poder, a reprodução, e portanto tem a capacidade de produzir vida. Por outro lado também rege a morte e a destruição das formas.

Sua descoberta em 1930 se deu numa época em que a máfia se formava em Chicago, grupos organizados agiam no submundo, extorquiam, controlavam e assumiam um poder subterrâneo, similar ao simbolismo do planeta.

Mas também foi nessa época e nessa mesma Chicago que se descobriu a energia nuclear, com a primeira reação atômica em cadeia que marcou o advento da Era Nuclear.

Com a chegada de Plutão o homem descobriu a energia atômica, que pode levá-lo à salvação ou à total destruição. Na sua aparição Plutão trouxe uma possibilidade até então inimaginável: a da autodestruição da vida na Terra.

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ÍRIS

XIV ÍRIS XIV

Íris é a deusa do arco-íris. Ela é descrita como uma figura feminina alada e muito bonita, na maioria das vezes ela parece vestida com uma longa túnica e suas asas possuem coloração dourada. Seus símbolos são: o arco-íris e um cálice dourado.

Deusa mensageira, como Hermes, era venerada pelos gregos que acreditavam que Íris tinha como função manter a ligação entre o céu e a terra, entre os deuses e os homens, transmitindo ordens, pedidos e conselhos.

No Olimpo, Íris atendia aos deuses, principalmente a Zeus, mas dedicava-se mais a Hera. Segundo a lenda, as asas adquiriam as cores do arco-íris quando a jovem partia para suas tarefas.

Freqüentemente Íris era retratada usando sandálias aladas, semelhantes as do também mensageiro Hermes.

Sua carta manifesta moderação e equilíbrio, autocontrole, boas notícias, serenidade, paciência, estabilidade e prazer. Sinal de que o tesouro está no final do arco-íris.

Quando Íris aparece na posição invertida, manifesta para o consulente discórdia, desunião, más notícias, desapontamentos nos envolvimentos emocionais, inabilidade, esterilidade e instabilidade emocional.

Tendência para momentos de passividade exagerada e vacilações passarem a ter predomínio sobre o próprio ânimo e os sentimentos.

No plano positivo, há indicação de que novas amizades auxiliam tanto social como profissionalmente. Probabilidade de se auto superar e desenvolver, caso se saiba manter a harmonia com as pessoas e as idéias.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Íris corresponderia à Temperança, símbolo de moderação e harmonia.

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PAN — DIABO

Pan (nome grego) — ? (nome romano)

XV PAN XV

Pan é representado como uma figura humana da cintura para cima e bode da cintura para baixo. Ele tem como símbolo a "flauta de Pan", que ele mesmo inventou ao aproveitar o caniço em que a ninfa Sirinx tinha sido transformada.

Os deuses do Olimpo se aproveitaram de Pan, do mesmo modo que os humanos se aproveitaram do planeta terra hoje em dia.

Um claro exemplo disso é o fato de que Hermes copiou sua flauta e se auto proclamou como o autor do invento, além de ter vendido logo em seguida para Apolo.

Ele era o deus da Arcadita, uma região montanhosa e selvagem. Pan desafiou Apolo para ver quem tocava flauta melhor, o juiz escolhido foi Midas, que era muito amigo de Pan.

Midas atribuiu a vitória a Pan com suspeitos de ter sido parcial, o que irritou muito Apolo. Pan também era considerado deus das florestas.

Acreditava-se que o turbulento deus quando notava que alguém se adentrava muito em uma floresta, aproximava-se “de fininho” e dava um tremendo berro, as pessoas levavam um susto tão grande que ficavam geladas de terror. A voz de Pan era muito desagradável para o ouvido humano.

Esta carta quando aparece significa a presença de uma força misteriosa (destruidora de planos e anseios), egoísmo, sedução sem escrúpulos, sucesso por vias ilegais ou imorais, o instinto predominando sobre a lógica ou a intuição, punição e paixões desenfreadas.

Comumente, tudo ou todos ligados com esta carta estarão cheios de vitórias, só que fúteis e com o perigo de sofrerem punição. Pan representa o inconsciente, por isso é bom ter todo cuidado e cautela, os desejos mais reprimidos e profundos podem estar para surgir.

Como é uma carta geralmente negativa, o fato de aparecer invertida aumenta ainda mais esta característica. Nesta posição indica degeneração, luxúria, bisbilhotice, entreveros, egoísmo inescrupuloso, violência, depredação ecológica e amores furtivos. Pan invertido também avisa que as atitudes explosivas e instintivas devem ser evitadas a qualquer custo.

Muita moderação, cautela, paciência e exame de consciência são as melhores formas para impedir que se caia em tentações nocivas como por exemplo: violência sexual, infrações, delitos e os mais diversos tipos de crimes.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Pan corresponderia ao Diabo, símbolo do egoísmo e da punição.

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POSSÊIDON — NETUNO

Possêidon (nome grego) — Netuno (nome romano)

POSSÊIDON — SENHOR DOS MARES

Deus do mar e dos terremotos, que deu os cavalos aos homens, tinha, no dizer de Homero, um palácio de "ouro cintilante" no fundo do mar Egeu.

Os gregos eram gratos pelos cavalos, mas tinham sempre cautela com os mares traiçoeiros. E, assim, suplicavam a Poseidon que "fosse bondoso de coração e ajudasse os que viajavam pelo mar".

Evocação dos mistérios infinitos; infinitos perigos do fluido inconsciente; pulsões instintivas da nossa natureza bruta; sacode a terra, provoca tormentas e terremotos; devastação súbita; perigos eminentes quando forças adormecidas sob a superfície irrompem a consciência; comportamento imprevisível; reações intempestivas com oscilações de extremos; pode não criar vínculos e não se compreender; compaixão; impetuosidade dos desejos; lado violente e primitivo das emoções; pode ser avassalador e selvagem ou terno, carinhoso e sedutor; medos antigos; armadilhas geradas pelo desejo e pela paixão; imensidão profunda; poetas, romancistas, compositores, músicos e terapeutas; mendigos, marginais, os desamparados, os alcoólatras e usuários de drogas; os loucos e desesperados; êxtase X terror; inconsciente pessoal e coletivo; grande namorador; conquistas e sedução; compaixão; fantasias; profundidade emocional; piscianos.

NETUNO

Em grego Poseidon. Deus do mar, filho de Saturno e de Réia e irmão de Júpiter e Plutão.

No dia de seu nascimento foi devorado pelo pai (Saturno) e foi devolvido graças ao vômito causado por uma beberagem que Métis deu a seu pai.

Esposou Anfitrite, mas teve inúmeras amantes. Muitas vezes para obter favores, mudava de figura, transformando-se em vários animais. Ajudou Apolo na construção dos muros de Tróia. Era severo e misterioso.

Infundia mais terror que veneração. Os Líbios cultuavam-no como sendo o primeiro dos deuses. Homero descreve seu fantástico palácio:

"...onde tem seu glorioso e indestrutível palácio, edificado na limpidez profunda das águas remansadas, todo feito de peças de ouro puríssimo..."

XVI A IRA DE POSSÊIDON XVI

Possêidon é o deus do Olimpo que é soberano dos oceanos, lagos, rios e de todas as águas. Em português pode-se encontrar ainda Possêidon escrito das seguintes formas: Poseidon, Poseidão, Posêidon e Posídon.

Em Roma era cultuado sob o nome de Netuno.

Ele comumente representado como um senhor idoso, forte e barbado, com um tridente na mão, às vezes em um carro puxado por cavalos marinhos e a parte inferior de seu corpo contém uma forma de cauda de peixe. Seus símbolo são o tridente, cavalo branco, peixe e concha de molusco.

A carta A Ira de Possêidon é a mais perigosa e alarmante de todas, já que representa a explosão de raiva e a vingança do “velho homem do mar”, como Possêidon é conhecido popularmente.

Por ter furado o olho de Poliféro, um ciclope (gigante de um só olho na testa), filho de Possêidon, Odisseu se tornou alvo de vingança do deus.

Enquanto Odisseu voltava para casa depois da guerra com Tróia, maremotos e naufrágios eram criados por Possêidon. Assim, o deus dos mares dificultou ao máximo o retorno de Odisseu.

Essas vinganças não eram lá muito comuns, mas quando ocorriam eram sempre muito drásticas e acompanhadas de muita fúria.

A Ira de Possêidon é uma carta que indica destruição, dificuldades gerais, deterioração física e mental, grande fracasso, timidez, vaidades efêmeras, malogro financeiro, orgulho em exagero e repulsa à embromações.

Há indicação para ambos os sexos de que pode haver destruição afetiva de importância ou separação amorosa muito sofrida.

Existe também a possibilidade de surgir alguns aspectos positivos, pois A Ira de Possêidon representa um momento de profunda crise, mas essa crise pode trazer melhoras.

Desta maneira, revela-se desconfiança em si mesmo; austeridade como meio de reparar excesso e abuso passados; temperamento piedoso e tímido, em contraposição com atitudes arrogantes praticadas anteriormente.

Quando esta carta sai invertida, anuncia catástrofe, ruína, acidente, terremoto ou maremoto, ganância, autodestruição, abatimento moral (depressão) intenso devido um imaginário sentimento de injustiça e egoísmo desenfreado, que provoca sofrimento e vinganças generalizadas, destruição e rupturas.

Só com muita reflexão pode se chegar a uma saída destas situações.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, A Ira de Possêidon corresponderia à Casa de Deus, símbolo da destruição e das catástrofes.

ASTROLOGIA

Mais suave que Urano, Netuno (Possêidon na mitologia grega), rege a imaterialidade, a sensibilidade e a espiritualidade.

No seu lado difícil Netuno tem a ver com os processos de escapismo, onde o indivíduo tenta escapar da realidade material em busca de reinos mais fascinantes - através das artes, do misticismo ou das drogas.

Sua descoberta em 1846 coincidiu com fatos relacionados à sua natureza astrológica, como o advento dos anestésicos e seu uso médico.

A hipnose e movimentos espiritualistas tão marcantes como a Teosofia e o Ocultismo explodiram nesta época.

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PLÊIADES

XVII AS PLÊIADES XVII

As Plêiades, ou Atlântidas são as encantadoras filhas de Pleione e Atlas - o titã que foi condenado a carregar a terra sobre os ombros por ter se confrontado com Zeus pela supremacia do Olimpo.

Por causa de um desentendimento com Zeus, Atlas recebeu o castigo de ter que carregar sobre seus ombros, para o resto da vida, o globo terrestre (como a 1ª vértebra cervical suporta o peso de nossa cabeça, ela é chamada de atlas para lembrar o sacrifício imposto ao deus grego).

Elas eram em número de sete, embora outras versões enumeravam quinze. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta ou Taígete, Astérope ou Asteropo, Mérope, Alcíone e Celeno.

De acordo com a lenda, as moças foram raptadas pelo rei do Egito Busíris, Hércules libertou-as, mas a seguir foram perseguidas por Orion que estava fascinado pela beleza das Plêiades.

Para escapar da implacável perseguição de Orion, o maior caçador de todos os tempos, as moças recorreram aos deuses que as metamorfosearam em estrelas.

Transformadas numa constelação composta de sete estrelas, além de fugirem de seu pretendente assustador, elas passaram a servir de consolo para seu pai, já que quando Atlas as via brilhando no céu sentia alívio e menos pesar ao cumprir sua pena.

As Plêiades anunciavam tempo bom e bonito quando surgiam, de 22 de abril a 10 de maio, e quando se punham, de 20 de outubro a 11 de novembro, anunciavam mau tempo.

Esta carta representa, acima de tudo, a esperança e também indica autoconfiança, otimismo, bom humor, período decisivo na vida profissional, sucesso, recompensa pelo esforço e dedicação desprendidos no passado, energia, beleza, inspiração criadora e a possível chegada de um relacionamento afetivo ou amoroso repleto de satisfação e prazer.

A carta As Plêiades ao aparecer invertida perde todo o seu brilho, a esperança se esvai com facilidade. Proporciona má sorte, desunião, falta de confiança em si mesmo, incapacidade de seguir caminhos criativos e promissores, fracasso, desapontamento, inocência e necessidade de se adquirir mais fé.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, As Plêiades corresponderiam à Estrela, símbolo da esperança e do otimismo.

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ÁRTEMIS — DIANA

Ártemis (nome grego) — Diana (nome romano)

ÁRTEMIS

Deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e "prodigalizadora de flechas", era protetora das cidades, dos animais jovens e das mulheres de qualquer idade.

As mulheres pediam-lhe um parto feliz, e ela foi a parteira no nascimento de seu irmão gêmeo, Apolo. Podia ser cruel. Bloqueou a passagem do exército grego para Tróia porque Agamémnon se vangloriou de ter melhor pontaria do que ela, e exigiu o sacrifício da filha dele, perdoando-o depois.

Nota: Veja página as Sete Maravilhas da Antiguidade, com o Templo de Ártemis!

DIANA

Filha Júpiter e Latona. Irmã gêmea de Apolo. Conhecida como uma deusa caçadora. Júpiter formou seu cortejo com sessenta Oceânidas e vinte outras Ninfas, que, como ela, renunciaram ao casamento.

Ela não permitia que ninguém a visse despida, no entanto o caçador Acteão a viu tomando banho num lago e foi logo transformado em um veado.

Sua matilha, não mais o reconhecendo termina estraçalhando o caçador. Diana tinha em Éfeso o templo mais magnífico que se construiu no mundo. É uma das sete maravilhas do mundo.

É conhecida por vários nomes: Hécate (deusa dos infernos - aquela que bate de longe); Lucinda (deusa que presidia os partos); Febe e Lua.

Ainda que o conjunto dos planetas representam a alma a Lua a representa por excelência e o mito de Eros e Psiquê fala por si só da alma e de seus processos.

XVIII ÁRTEMIS XVIII

Ártemis ou Artemisa é a patrona dos animais, é a virgem caçadora do Olimpo. Ela tem uma estrutura atlética e é uma arqueira exímia. Irmã gêmea de Apolo. Seus símbolos são: o arco e flecha; tocha; animais em geral, principalmente o cão, gato, leão, corsa e urso.

Amante de todos os animais, mas com pouca paciência com seres humanos, nunca mostrou misericórdia de quem ousou violar sua pessoa.

De acordo com a mitologia, Ártemis só ficou apaixonada uma única vez e foi pelo caçador Órion (filho de Possêidon, um gigante guerreiro, forte, atraente e corajoso), mas Apolo que tinha muito ciúmes da irmã, acabou numa atitude suspeita, almejando o grande amor de Ártemis.

Ela tinha uma linda voz e enquanto cantava seu irmão tocava lira, as canções de Ártemis maravilhavam todos os habitantes do Olimpo. Ártemis é a deusa das florestas e da caça, e tanto ela como Apolo tem uma excelente pontaria.

Ártemis ou donzela, representa a lua crescente, é o aspecto puro, independente e dinâmico da deusa. Representa a fragilidade, tornando-se cada vez mais forte e brilhante.

Pessoas que recebem forte influência desta deusa, geralmente conseguem um melhor desempenho em suas vidas quando se encontram no campo ou perto das florestas.

Os que vivem em grandes aglomerações urbanas, quando vivem, ficam perturbados durante boa parte do tempo.

A carta desta deusa revela confiança, castidade, pureza, cautela, boa coordenação, amor por animais, tendência para se dar bem em esportes, ótimas oportunidades de sucesso com uma vida levada ao ar livre e grande dedicação para os pais e amigos íntimos.

Quando a carta aparece na posição invertida, indica imprudência, impureza, insensibilidade, inexorabilidade, obscuridade e um desprezo gratuito a tudo e a todos muito indesejável.

Tanto os homens como as mulheres muito influenciados por Ártemis, tem uma certa contrariedade em relação a humanidade como um todo.

Eles não são muito de festas, nem de badalações, preferindo tranqüilidade e a companhia de pessoas que tem mais a ver com eles mesmos.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Ártemis corresponderia à Lua, símbolo da obscuridade e do entorpecimento.

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APOLO — FEBO

Apolo (nome grego) — Febo (nome romano)

APOLO — DEUS SOLAR

Visualizar um alvo distante; compreensão intelectual; análise objetiva das situações; aventuras; legislador; sabe o que quer, enxerga o futuro e define as suas metas; são realizadores, criadores, autores, legisladores; deus jovem, belo, alto e de longos cabelos negros; valores tradicionais; generosidade e benevolência; racional, lógico, intelectual e filosófico; valorização da beleza das formas; extremismo; necessidade de mergulhar em seu eu interior; tem características leoninas.

APOLO

Deus do sol e patrono da verdade, do tiro com arco, da música, da medicina e da profecia, foi o mais majestoso dos Olímpicos. Esse filho de Zeus é associado com os preceitos básicos dos gregos: "Conhece-te a ti mesmo" e "Nada em excesso". Fundou em Delfos o oráculo, que dava à Grécia conselhos, bons e maus, e profecias claras ou obscuras.

Em grego Foibon Apólon; o nome que procede de fos, "luz" e do substantivo bios, "vida", Luz da Vida. Seus pais são Júpiter e Latona. É o mais radioso dos imortais. Vivifica todos os seres, mas também queima e desseca tudo.

Deus fecundo e purificador. Grande curador e médico, pai de Esculápio. Deus da harmonia e da música apaziguante. Comanda as Musas.

Deus da profecia, inspira as Sibilas e Pitonisas, em Delos, Tênedos, Claros, Pátara, Cumas, e outros lugares importantes. É representado com raios ao redor da cabeça, e percorrendo o zodíaco num carro puxado por quatro cavalos brancos.

XIX APOLO XIX

Deus mais conhecido universalmente da mitologia grega, Apolo ou Febo é o deus da luz, música e profecia. Retratado principalmente como um belo arqueiro de cabelos dourados.

Ele era adorado como rei da luz do dia e da luz do entendimento. Segundo os ideais gregos, era a divindade que conduzia o carro do Sol e possuía todos os aspectos mais sagrados e preciosos, era a representação da beleza, verdade, harmonia e inteligência.

Um dos feitos de Apolo que mais contribuíram para a humanidade, foi eliminar a enorme serpente Píton que perturbava as pessoas nas proximidades de Parnaso, por isso a vitória da luz sobre as trevas é simbolizada em Apolo e na serpente.

Seu pai era Zeus e seu mãe Leto (uma titânica). Foi expulso temporariamente do Olimpo pelo pai por ter matado os ciclopes, gigantes com um só olho.

De acordo com a lenda, a razão do planeta Terra ter regiões muito secas e outras desoladas e frias, é porque um filho de Apolo, Faéton, conduziu desastradamente uma vez o carro do Sol em lugar do pai.

Além de ser bastante ligado às artes, Apolo era o patrono das ciências. Seus símbolos são a lira, arco e flecha e o golfinho. Apolo significa para o consulente carisma, inteligência, harmonia, intuição, habilidade para as artes e músicas, bom gosto para estética, generosidade e simplicidade. Pode significar ainda aptidão para adivinhação e profetização.

Quando a carta de Apolo está na posição invertida, quer dizer abuso ou mal tratamento das artes, ingratidão, sarcasmo, narcisismo, insegurança, fingimento e excentricidade.

Para as mulheres esta carta traz independência, o que pode levá-las a importantes cargos profissionais principalmente na área artística. Em relação aos homens produz charme, elegância, simpatia, ousadia e muitas vezes também romantismo.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Apolo corresponderia ao Sol, símbolo da felicidade e do prazer.

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OLIMPÍADAS

XX AS OLIMPÍADAS XX

As Olimpíadas ou Jogos Olímpicos representam um momento de glória na cultura grega. Sua realização se dava de quatro em quatro anos nas encostas do Monte Kronion, chamado de território do Olimpo.

Reunia representantes das principais cidades da Grécia e durava alguns dias.

Durante os períodos de jogos, guerras e conflitos eram suspensos e todas as atenções da civilização helênica se voltavam para os jogos.

As Olimpíadas eram de fato um cerimonial em homenagem aos deuses do Olimpo. Nela é que os homens (mortais) procuravam através da habilidade e da força atlética alcançar a glória divina, a partir do julgamento das aptidões dos humanos e sua conseqüente aceitação junto a benção dos deuses.

As Olimpíadas significavam a consagração do povo grego e de seus deuses. Era o julgamento divino da força dos homens em sua busca da glória através de vitórias.

Os jogos consistiam de várias provas tais como: corridas, arremesso de peso, dardos e disco, bem como por lutas.

Esta carta indica gênio inventivo e disputa sublime. Pressupõe a necessidade de esforços concentrados na busca de novos caminhos. Simboliza a passagem para patamares mais elevados nos quais a glória e as conquistas imperam.

Quando invertida, esta carta, significa perdas e danos, num amontoado de incapacidade e erros. Simboliza culpa, derrota e dúvida.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, As Olimpíadas corresponderia ao Julgamento, símbolo de libertação e iluminação.

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OLIMPO

XXI O OLIMPO XXI

Olimpo é o nome de várias montanhas da Grécia antiga, a mais famosa situa-se entre as regiões da Macedônia e da Tessália. De acordo com a mitologia, era o lugar onde os deuses moravam.

Quer dizer, o Olimpo representava para os gregos o mesmo que o céu representa para os cristãos. Ao contrário do céu cristão, o Olimpo não era um lugar onde as pessoas que podem ser consideradas boas durante a sua vida terrena merecem ir para lá.

O Olimpo não é uma forma de recompensa ou gratificação para os mortos. É um lugar onde os deuses tem o direito de viver devido ao que eles representam e são, ou por conseguirem sua imortalidade através de alguma conquista ou feito realizado em alguma dimensão inimaginável por nós humanos.

Em outras palavras, o Olimpo representa um estado de espírito e mental equilibrado, que só dá para ser alcançado pela humanidade se ela superar as instabilidades que são naturais da condição humana.

O Monte Olimpo propriamente dito, tem no seu pico a aparência de um anfiteatro e as rochas mais altas assemelham-se a tronos gigantes. A própria natureza confirma, com sua extraordinária beleza e com formatos intrigantes, o misticismo do lugar.

Esta carta indica sorte, lucidez para diferenciar o certo do errado, realização, amor sublime, grande inspiração, profundidade de análise, sucesso total, encontro de amor, liberdade e felicidade.

É uma carta tida como a melhor de todas, pois significa realização muito importante conforme a moral do consulente. Por ser uma carta bastante significativa e positiva, ela altera todo o conjunto das cartas que já apareceram.

Ao surgir na posição invertida, o Olimpo expressa incapacidade de concentração, dispersão que pode estar sendo causada por falta de aspirações ou por acomodamento, obstáculos, hostilidades por parte dos outros e estagnação.

É necessário que o consulente faça uma boa reflexão e se fortaleça, para depois enfrentar os obstáculos e então esquecer a fase de estagnação.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, O Olimpo corresponderia ao Mundo, símbolo da felicidade e lucidez.

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POETA

 

XXII O POETA XXII

O Poeta é a única das cartas do Tarôt dos Deuses que não se refere a nenhuma divindade...

O Poeta representa um mortal, uma figura típica da Grécia clássica. Eram viajantes em sua maioria, homens que relatavam a história, os costumes e as tradições.

Homero é talvez a figura que melhor represente esta gama de mortais, que mesmo sendo caracterizados como pessoas sem dinheiro e sem poder, possuíam a graça e a proteção divina. Pois eram mensageiros da história e das lendas, sejam elas dos homens ou do Olimpo.

Mortais, mais providos de inteligência, os poetas são seres bizarros, demarcados pelo estigma da loucura e da ingenuidade. Age por intuição e vaga pelo mundo, sendo desprovido de capacidade de discernimento e racionalidade já que é mortal, mas tendo assim a clarividência divina.

O Poeta significa situações de instabilidade e loucura. Simboliza infantilidade e busca desconexa da sorte. É o carma dos aventureiros errantes, das crianças e dos loucos.

Estando invertido, ele aponta para desânimo e inoperância. Perde o brilho alegre e irresponsável do Poeta boêmio e viajante, para se configurar em remorso e tristeza. É medo e dificuldade.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, O Poeta corresponderia ao Louco, símbolo da loucura e ingenuidade.

 

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